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Transtorno de Personalidade Borderline - Subtipos Clínicos Mais Conhecidos

Entendendo o Transtorno de Personalidade Borderline: Os 4 Subtipos de Millon

Entendendo o Transtorno de Personalidade Borderline: Os 4 Subtipos de Millon

O transtorno de personalidade borderline (TPB) é uma condição complexa que afeta a regulação emocional e os relacionamentos. Neste artigo, exploramos os quatro subtipos clínicos propostos por Theodore Millon, psicólogo renomado, para ajudar a compreender como o TPB se manifesta. Escrito por Marcelo Paschoal Pizzut, psicólogo clínico, este guia oferece insights baseados em ciência e prática clínica. (Meta descrição: Explore os quatro subtipos de transtorno de personalidade borderline segundo Theodore Millon e como eles impactam a vida emocional.)

Ilustração representando o transtorno de personalidade borderline com fundo emocional

O Que É o Transtorno de Personalidade Borderline?

O TPB é caracterizado por instabilidade emocional, dificuldade em manter relacionamentos e uma autoimagem frágil. Pessoas com esse transtorno podem experimentar emoções intensas, medo de abandono e impulsividade. Segundo a American Psychiatric Association (APA, 2013), o TPB afeta cerca de 1,6% da população, mas sua prevalência pode ser maior em contextos clínicos.

Você já se perguntou como alguém pode oscilar entre amor intenso e raiva em minutos? Esse é um traço comum no transtorno de personalidade borderline. Compreender suas nuances é o primeiro passo para apoiar quem vive com essa condição ou para buscar ajuda profissional. Para mais informações, confira meu blog de psicologia.

Os Quatro Subtipos de Borderline Segundo Theodore Millon

Theodore Millon, um dos maiores estudiosos de transtornos de personalidade, propôs uma tipologia com quatro subtipos do transtorno de personalidade borderline. Esses subtipos não são diagnósticos oficiais, mas ajudam profissionais a identificar padrões e personalizar tratamentos. Abaixo, detalhamos cada um com exemplos práticos.

1. Borderline Impulsivo

O subtipo impulsivo é marcado por comportamentos de risco. Pessoas com esse perfil podem se envolver em atividades como gastos excessivos, uso de substâncias ou relações sexuais desprotegidas. A busca por excitação é constante, mas a tolerância à frustração é baixa.

Exemplo clínico: Ana, 28 anos, relatou em terapia que “sente um vazio” e gasta milhares de reais em compras impulsivas para “se sentir viva”. Esses comportamentos são comuns no TPB impulsivo e exigem intervenções focadas na regulação emocional.

  • Impulsividade extrema e comportamentos de risco.
  • Busca incessante por estímulos intensos.
  • Baixa capacidade de lidar com frustrações.

2. Borderline Petulante

O subtipo petulante apresenta humor instável e agressividade passiva. Essas pessoas podem oscilar entre dependência emocional e raiva nos relacionamentos. O ressentimento é um traço marcante, muitas vezes expresso em comentários sarcásticos ou silêncio hostil.

Exemplo clínico: João, 35 anos, descreve que “sente raiva de todos” e alterna entre querer proximidade e afastar seus amigos. Essa ambivalência é típica do TPB petulante e pode ser trabalhada em terapia cognitivo-comportamental.

  • Humor oscilante e ressentimento frequente.
  • Relacionamentos marcados por dependência e conflitos.
  • Agressividade passiva como forma de expressão.

3. Borderline Autodestrutivo (Depressivo)

Este subtipo é caracterizado por automutilação e sentimentos profundos de culpa e inutilidade. A depressão é intensa, e pensamentos suicidas podem ser frequentes. É um dos perfis mais preocupantes devido ao risco elevado de autolesão.

Exemplo clínico: Maria, 22 anos, compartilhou em sessão que “se corta para aliviar a dor interna”. Esse comportamento reflete a luta do subtipo autodestrutivo para lidar com emoções avassaladoras. Para ajuda profissional, entre em contato comigo.

  • Tendência à automutilação e autocrítica severa.
  • Depressão profunda e pensamentos suicidas.
  • Sentimentos intensos de culpa e vergonha.

4. Borderline Desorganizado (Quiet Borderline)

O subtipo desorganizado, ou “quiet borderline”, é menos visível. Essas pessoas sofrem internamente, mas mantêm uma aparência controlada. Podem suprimir emoções até explodir em crises ou se autodestruir em silêncio.

Exemplo clínico: Lucas, 30 anos, parece “calmo” no trabalho, mas relata “explosões internas” que o levam a se isolar. Esse padrão é comum no TPB desorganizado e pode ser tratado com técnicas de mindfulness.

  • Sofrimento interno com aparência controlada.
  • Explosões emocionais súbitas ou autodestruição silenciosa.
  • Dificuldade em expressar emoções abertamente.

⚠️ Os subtipos de Millon não são diagnósticos oficiais, mas guias clínicos. Eles ajudam a entender as manifestações do transtorno de personalidade borderline e a planejar tratamentos personalizados (Millon, 1996).

Abordagens Modernas para o Transtorno de Personalidade Borderline

Além da tipologia de Millon, a psiquiatria contemporânea adota modelos dimensionais. A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) descreve o TPB como um espectro de traços disfuncionais, como desregulação emocional e impulsividade (World Health Organization, 2019). Essa visão reconhece a individualidade de cada caso.

A abordagem espectral vê o transtorno de personalidade borderline como uma combinação de experiências emocionais intensas, instabilidade interpessoal e autoimagem frágil. Essa perspectiva é útil para tratamentos como a terapia dialética-comportamental (TDC), que foca na regulação emocional.

Como Identificar e Tratar o Transtorno de Personalidade Borderline?

Identificar o TPB requer avaliação profissional. Psicólogos e psiquiatras usam critérios do DSM-5 ou CID-11. Sinais comuns incluem:

  1. Medo intenso de abandono.
  2. Relacionamentos instáveis e intensos.
  3. Impulsividade em áreas como gastos ou uso de substâncias.
  4. Episódios de automutilação ou ideação suicida.

O tratamento mais eficaz é a psicoterapia. A TDC, desenvolvida por Marsha Linehan, é amplamente recomendada (Linehan, 1993). Medicamentos podem ajudar com sintomas como depressão, mas a terapia é essencial. Quer saber mais sobre opções de tratamento? Visite meu blog.

Vídeo Explicativo: Entendendo o TPB

Assista ao vídeo abaixo para aprofundar sua compreensão do transtorno de personalidade borderline. Ele oferece uma visão clara e acessível sobre o tema.

Perguntas Frequentes Sobre o Transtorno de Personalidade Borderline

O TPB tem cura?

Embora o TPB seja uma condição crônica, muitas pessoas melhoram significativamente com terapia. A TDC e outras abordagens podem reduzir sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Como apoiar alguém com TPB?

Ofereça apoio sem julgamento, valide suas emoções e incentive a busca por ajuda profissional. Paciência e consistência são essenciais.

Conclusão: Um Caminho para a Compreensão e o Tratamento

O transtorno de personalidade borderline é desafiador, mas compreendê-lo é o primeiro passo para a mudança. Os subtipos de Millon oferecem uma lente valiosa para entender suas manifestações. Com terapia adequada e apoio, é possível viver com mais equilíbrio. Para consultas ou dúvidas, entre em contato.

Escrito por Marcelo Paschoal Pizzut, psicólogo clínico com experiência em transtornos de personalidade. Referências: American Psychiatric Association (2013). DSM-5; Millon, T. (1996). Disorders of Personality; World Health Organization (2019). CID-11; Linehan, M. (1993). Cognitive-Behavioral Treatment of Borderline Personality Disorder.

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